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segunda-feira, 9 de julho de 2007

50 anos da Escola.


Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Esta frase mencionada no canto de Vandré “Para não dizer que não falei das flores”, reflete a situação de um momento histórico e crítico que viveu nosso país na década de 60 no século passado quando da opressão imposta pela Ditadura Militar. Mesmo vencido aquele estágio com o avanço do processo democrático, ainda cabe perfeitamente inserir esta frase no cotidiano de nossas vidas. Cabe ressaltar que para se chegar ao ponto em que estamos muitas vidas foram ceifadas. Os baluartes construtores da história dos “vencidos” jamais renegaram os princípios da luta como vanguarda em defesa da dignidade humana no contexto de uma coletividade.
Como educador exercendo a função de diretor da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Roberto Löw, sinto-me na condição de afirmar com convicção momento em que comemoramos o cinqüentenário de nossa escola, de que ela não sucumbiu ainda devido a capacidade e iniciativas corajosas. Tais iniciativas têm como base a defesa de um projeto de educação de inserção e a busca da autonomia pedagógica. As lideranças da comunidade local necessitam dar continuidade de forma urgente no processo de fazer a hora e não esperar acontecer. Pelo que se visualiza no horizonte ainda não temos a segura condição da manutenção de nossa escola, pois há rumores e em algumas escolas da região ocorreram remanejamentos de professores para conter gastos públicos. Há também o problema do transporte escolar na qual recrudesceram as relações entre municípios e o Estado. Portanto, as iniciativas de ordem local serão extremamente importantes no sentido de se articular ações que venham de encontro ao interesse da comunidade em vista a qualidade de ensino.
Dr. Roberto Löw patrono de nossa escola deu exemplos de bravura na condição de advogado e jornalista. Como advogado se envergonhou da profissão a abandonou pelas injustiças que se cometiam. No jornalismo se destacou na fundação do Jornal Die Serra Post em Cruz Alta e após em Ijuí. O exemplo de Roberto Löw referencial da sociedade do século XIX e XX se faz necessário no processo de formação. Formadores de opinião também nós realizamos gestos e atitudes coerentes com aquilo que defendemos.
Neste sentido cabe a escola cumprir seu papel de mediadora no processo de ensino oferecendo condições para formar sujeitos aptos a enfrentar situações adversas. Os professores necessitam exercer a autoridade não substituindo os pais, mas sim realizando intervenções pedagógicas para o crescimento individual e coletivo. A família deve exercer o seu papel comprometendo-se com a educação de seus filhos estabelecendo limites e não submeter-se a meros caprichos que levarão a banalização da autoridade do pai e da mãe reproduzindo-se posteriormente na escola e comunidade como um todo.
Oxalá que os eventos do cinqüentenário de nossa escola possam fortalecer a credibilidade na educação com compromisso voltado ao interesse de todas as crianças e adolescentes para que possam desvendar os “novos paradigmas” Conforme o professor da Unijuí Dinarte Belato: “o processo de seleção e exclusão é brutal e deve-se estudar muito mais do que se estuda” e assim se obter uma mínima condição para competir e exercer o trabalho de forma eficiente frente a “modernidade”. Fazendo agora o futuro será garantido.

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