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quarta-feira, 2 de maio de 2007

PROJETO FINAL DO ENSINO MÉDIO 2007

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DR. ROBERTO LÖW
PERÍODO LETIVO BASE: ANO 2007

O Projeto regimental de Ensino Médio em desenvolvimento na Escola Dr. Roberto Löw, de Barro Preto, Nova Ramada, tem como princípio básico além de garantir o acesso, constituir um espaço para o processo de construção do conhecimento socialmente produzido. Procura envolver diferentes sujeitos, suas relações sociais e representações culturais, tendo em vista criar possibilidades para romper com o isolamento e exclusão social imposto pelo projeto de desenvolvimento vigente.
Os educadores desta escola juntamente com a comunidade escolar estão imbuídos de colocar em prática uma educação libertadora baseada na teoria de Paulo Freire, uma concepção metodológica baseada na dialogicidade crítica que tem na pesquisa e diagnóstico da realidade o ponto de partida para a construção e apropriação do conhecimento e assim poder interagir e intervir para transformar a realidade. A concepção metodológica dialética tem a prática social como ponto de partida. Neste sentido este programa de educação parte da problemática concreta que um determinado grupo social e/ou os educandos vivem em seu contexto. Esta problemática não é homogênea nem estática. Está atravessada por contradições objetivas (trabalham sobre dados objetivos: objetos de materialização) e subjetivas (o interior de cada ser e a relação estabelecida-forma de expressão, linguagem, manifestações culturais e valores). “O método dialético vê as coisas em constante fluxo e transformação. Seu foco é, portanto, o processo. Dentro dele, o entendimento de que a sociedade constrói o homem e, ao mesmo tempo, é por ela construída” (VERGARA, 1997, p. 12 a 14).
Desta forma é estabelecido um olhar hermenêutico que é a busca da compreensão de significados, muito deles ocultos. Para esta compreensão exige-se a leitura do contexto. Diários, relatos do cotidiano, estudos de caso, observações, conteúdos de textos para análises etc. Nesta dinâmica o estudo do “problema” levantado não se processa de forma isolada. Ao contrário longe de isolar um fenômeno, estuda-o dentro de um contexto, que configura a totalidade, num constante relacionamento de forças que se contradiz, se repelem e se atraem. É a contradição que permite a superação de determinada situação, ou seja, a mudança. O conhecimento da realidade é a ponte ou a mediação estabelecida entre o sujeito e o objeto estudado na qual propiciará a formulação de novos conceitos (conhecimentos). Freire (1999) sugere a escolha investigativa do tema gerador[1][1], que interligado a totalidade permite ao homem se inserir de uma forma crítica de pensar o seu mundo. O tema gerador está presente na fala da comunidade, é o limite de compreensão que a comunidade possui de sua realidade. A captação do todo exige certa abstração, pois é algo que não consegue vislumbrar e isso será possível quando se identificarem pensamentos opostos que se dialetizam no ato de pensar.
Na análise de uma situação existencial concreta, “codificada[2][2]”, se verifica exatamente este movimento do pensar.

A descodificação da situação existencial provoca esta postura normal, que implica um partir abstratamente até o concreto; que implica uma ida das partes ao todo e uma volta deste às partes que implica um reconhecimento do sujeito no objeto (a situação existencial concreta) e do objeto como situação em que está o sujeito[3][3] (FREIRE, 1999, p. 97).


No processo de busca da temática significativa deve estar presente a preocupação pela problematização dos próprios temas e suas vinculações com outros, pelo seu envolvimento histórico-cultural.
É neste sentido que a nossa Escola de Ensino Médio vem desencadeando o processo da Pesquisa Participante, para que o educando possa ser um pesquisador e não um mero receptor de informações que nada tem significado para sua vida. É com base dos resultados da pesquisa que os conteúdos escolares vão sendo adequados de acordo com as diferentes áreas do conhecimento. Os dados extraídos da comunidade através da investigação da temática geradora possibilitam não apenas compreender a realidade vivida como também a percepção que as pessoas têm de sua realidade.
[1][1] “O tema gerador é um caminho para se conhecer, compreender e intervir criticamente na realidade estudada; pressupõe uma metodologia de trabalho que acredita no crescimento do indivíduo no grupo, na discussão, na problematização, na pergunta, no conflito, na participação e na disponibilidade como forma de apropriação, construção e reconstrução do saber; é um ponto de encontro interdisciplinar das áreas do saber” (SE, 2001, p..3)..

[2][2] “A codificação de uma situação existencial é a representação desta, com alguns de seus elementos constitutivos, em interação. A descodificação é a análise crítica da situação codificada” (FREIRE, 1999, p. 97).

[3][3] “O sujeito se reconhece na representação da situação existencial “codificada” ao mesmo tempo que reconhece nesta, objeto agora de sua reflexão, o seu contorno condicionante em e com que está, com outros sujeitos” (FREIRE, 1999, p. 97).
Conhecer a sua própria realidade. Participar da produção deste conhecimento e tomar posse dele. Aprender a escrever a sua história de classe. Aprender a reescrever a História através de sua história. Ter no agente que pesquisa uma espécie de gente que serve. Uma gente aliada, armada dos conhecimentos científicos que foram sempre negados ao povo, àqueles para quem a pesquisa participante – onde afinal pesquisadores-e-pesquisados são sujeitos de um mesmo trabalho comum, ainda que com situações e tarefas diferentes – pretende ser um instrumento a mais de reconquista popular (BRANDÃO, 1999, p. 11).
Estes pressupostos permitirão que o educando (pesquisador) através da observação da problemática levantada, construa suas hipóteses a partir de sua intuição e escolha um tema de pesquisa em forma de projeto que paulatinamente nos anos subseqüentes irá se materializando e no 3º ano possa ser apresentado para a banca de professores, incluindo sugestões e alternativas viáveis frente ao problema estudado.
O livro “Pedagogia do Oprimido” (cap. III) Paulo Freire propõe um conjunto de procedimentos tendo em vista buscar a investigação da realidade local. 1° – pesquisa da realidade, organização e análise dos dados levantados; 2º- definição das falas significativas com a escolha do tema gerador; 3º- seleção dos conteúdos significativos e programação das áreas e 4º- organização das atividades para a sala de aula. Este é o propósito e esperamos colocar em prática esta teoria tendo em vista melhorar a Qualidade de Ensino, na qual contamos com todos os agentes envolvidos neste processo.

BIBLIOGRAFIA

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo – SP: Brasiliense, 1999, 212 p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. 165 p.

KELM, Martinho Luís. Subsídios à disciplina de metodologia da pesquisa. Unijuí. DECon – Departamento de Economia e Contabilidade. 2002. 86 p.

Secretaria de Estado de Educação do Rio Grande do Sul. Projeto Alternativo de Ensino Médio. Porto Alegre: Corag, 2002. 46 p.

______. Tema Gerador, Dialogicidade Freiriana: o diálogo começa na busca do conteúdo programático. Oficina: Pesquisa Participante – julho/2001. (sem paginação)






ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DR. ROBERTO LÖW

O presente texto tem o objetivo de instruir de modo simples o processo de pesquisa bibliográfica a partir de um tema problema, seguindo algumas regras e técnicas de datilografia e/ou digitação das partes de um trabalho de pesquisa, conforme a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, ano base: 2003

OUTRAS ORIENTAÇÕES:
- No sumário o resumo representa o primeiro item numerado, após o abstract e a introdução. Posteriormente enumeram-se os capítulos do trabalho;
- Cada início de um novo capítulo o nº da página deve ser ocultada e o título será destacado a 8 cm da borda superior e assim subseqüentemente;
- Margens definidas: superior e esquerda = 3cm. Inferior e direita = 2 cm
- Papel A4 – 21 x 27,9cm
- Fonte Times New Roman ou arial
- Paginação deve ser situada na parte superior direita da folha.



1 - CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
O objetivo das citações por parte de um texto deve ser o de trazer para o texto idéias, afirmações que colaborem, esclareçam e ilustrem as que estão sendo apresentadas, ou se contraponham a elas. É neste sentido e até por uma questão de honestidade intelectual que devemos nos referir e identificar as fontes de onde emanam as idéias presentes e que dão direção ao nosso texto.
As citações bibliográficas podem ser diretas ou indiretas e a forma de identificá-las é feita pelo sistema autor-data e página na qual foi extraída a fala.
1.1 – Citação direta
Citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor, conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúscula e idioma.
1.1.1– Citação de até três linhas: Deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas. Se o texto original já contiver aspas estas deverão ser substituídas por aspas simples.
Ex: “Paulo Freire parte do princípio de que vivemos em uma sociedade dividida em classes, na qual os privilegiados de uns impedem a maioria de usufruir os bens produzidos” (ARANHA, 1996, p. 207).
1.1.2 – Citação com mais de três linhas: Esta deve aparecer em parágrafo distinto, a 4 cm da margem esquerda do texto. Deve ser apresentada sem aspas com a letra menor que a do texto, deixando-se espaços simples entre as linhas e um espaço duplo entre as citações e os parágrafos anterior e posterior. A citação é digitada utilizando-se a fonte 11.
Ex. No texto
O movimento de libertação deve partir dos próprios oprimidos, cuja pedagogia será aquela que tem de ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade. Trata-se de um trabalho de conscientização e de politização. Não basta que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas que se disponha a transformar essa realidade (ARANHA, 1996, p. 207).


No final do trabalho – Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2000. 255 p.
Quando desejar cortar partes do texto da citação pode optar pela simbologia [...] demonstrando que há uma seqüência na frase do texto.
1.1.3 – Citação Indireta
Texto baseado na obra do autor consultado
No texto
Ex: Mesmo que o aspecto da eficiência econômica venha produzir a sustentabilidade das cooperativas, o foco social geralmente é escolhido como o principal em suas atividades (BIALOSKORSKI NETO, 2002, p. 80).
No final do trabalho – Referências
BIALOSKORSKI NETO, Sigismundo. Estratégias e cooperativas agropecuárias: um ensaio analítico. In: BRAGA, Marcelo José; Brício dos Santos (Org.). Agronegócio cooperativo: reestruturação e estratégias. Viçosa: UFV, 2002. Cap. 3, p. 77-102.
1.1.4 – Citação de citação
É a menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. A indicação é feita pelo nome do autor original, seguida da expressão citado por ou apud e do nome da obra consultada. Somente o autor da obra consultada é mencionado nas referências bibliográficas.
No texto
Ex: Brito e Spindel, citados por Abreu (1986, p. 101), introduzem com mais ênfase a variável gênero nas problemáticas analisadas.
No final do trabalho – Referências
ABREU, Alice R. de Paiva. Processo de trabalho e ciências sociais: a contribuição do GT “processo de trabalho e reivindicações sociais”. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS. Ciências sociais hoje. São Paulo: Cortez. p. 80-113.
1.1.5 – Notas de Rodapé
São as que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas, servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarregá-lo. A numeração das notas é feita Poe algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte.
1.1.5.1 – Notas explicativas: notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídas no texto.
1.1.5.2 – Notas de referência: são notas que indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra, podem ser referendadas de forma abreviada utilizando-se as seguintes expressões: cf. (conforme, confira etc.).
Obs: a Fonte utilizada para a nota de rodapé é 11.
2 – REGRAS GERAIS
- Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada;
- Quando se tratar de obras consultadas on line, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão disponível em e a data de acesso ao documento.
Ex.:
DALLABRIDA, Valdir Roque. Novos Paradigmas para o desenvolvimento regional. GeoNotas: Departamento de Geografia-Universidade Estadual de Maringá. TrimestralVol.3,n.1Jan/fev/mar/1999, acesso em 26 de outubro de 2003.

- A pontuação deve ser uniforme para todas as referências bibliográficas.
Ex. FRANCO, Marcel Araújo. Ensaio sobre as tecnologias digitais da inteligência. Campinas, SP: Papirus, 1997. 11p.

2.1 - Áreas da Referência Bibliográfica



2.1.2 – AUTORIA (AUTOR PESSOAL):
A entrada é pelo sobrenome, separado por vírgula, seguido do prenome, devendo o sobrenome ser em maiúscula. EX: SILVEIRA, Alexandre.
Quando a obra tem até três autores mencionam-se todos na entrada, separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.
EX.: GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame musculoesquelético. Porto Alegre: ARTMED, 2000. 470 p.
Se há mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al”.
Ex.: AUGUSTO, Ana Lúcia Pires et al. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 2002. 293 p.
Quando a obra tiver vários trabalhos e autores (coletâneas) a entrada deve ser feita pelo responsável intelectual (coordenador, organizador), seguida da abreviação, no singular, da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parênteses.
EX.: CHIAPPINI, Ligia; BRESCIANI, Maria Stella (Org.). Literatura e cultura no Brasil: identidades e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2002. 328 p.
2.1.3 - AUTOR ENTIDADE COLETIVA
As obras de responsabilidade de entidades (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso.
EX.: BAHIA. Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. Bahia: cenários de uma agricultura. Salvador, 2001. 235 p.
Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de ambigüidade coloca-se, entre parênteses no final o nome da unidade geográfica a que pertence.
EX.: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Jornais brasileiros em microforma. Rio de Janeiro, 1976. 31 p.
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.

3 - ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A ordenação das referências pode ser alfabética e numérica.

Quando na ordenação das referências o nome do autor aparecer em várias obras sucessivamente, podem ser substituídas, nas referências seguintes à primeira, por um traço e ponto (equivale a seis espaços).
Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente também pode ser substituído por um traço (equivale a seis espaços) nas referências seguintes à primeira.
EX.: FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 149 p. (o Mundo hoje, v. 10).
______.______. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987. 149 p. (o Mundo Hoje, v. 10).

______. Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. 4. ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1984. 173 p. (o mundo hoje, v. 22).

4 – Modelos de Referências
Teses, Monografias, Dissertações e Relatórios
Produções não publicadas:

AUTOR. Título. Ano de apresentação. Número total de páginas ou folhas. Tipo (Grau e área) – Nome do Centro, Instituto ou Departamento, Nome da Universidade por extenso, Local.

EX. ROCHA, Ederson Couto da. O litisconsórcio necessário e facultativo e alguns de seus problemas. 2002. 62 f. Monografia (Graduação em Direito) - Departamento de estudos Jurídicos, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí.

Produções publicadas
- Apresentação
AUTOR. Título. Local: Editora, data. Número total de páginas ou folhas. Tipo (Grau e área) – Nome do Centro, Instituto ou Departamento; Nome da Universidade por extenso.

Documentos de Eventos: Trabalho apresentado
EX.: KNOPP, Ângela Monte. A sobrevivência das pequenas redes de varejo frente ao monopólio estabelecido pelas grandes redes. In: LABOPRATÓRIO DE PESQUISA DA UCPel, 8., 2000, Pelotas. Anais...Pelotas> UCPel, 2000. p. 77-78

*Artigo de revista
AUTOR. Título do artigo. Título da publicação, Local, vn., p., Data.

EX..: MARQUES, Mário Osório. Os professores e a dinâmica curricular da escola. Espaços da Escola, Ijuí, v. 4 n. 20, p. 27-33, abril/junho 1996

Artigos em jornais:

AUTOR DO ARTIGO. Título. Título do Jornal, Local, data. Seção ou parte do jornal, p.

EX.: LERINA, Roger. O eterno retorno de Iberê. Zero Hora. Porto Alegre, 14 dez. 2002. Artes Plásticas, Segundo Caderno, p. 4-5.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
GRASSI, Alcindo; BATEZINI, Eunir da Silva. Metodologia da Pesquisa. 28. ed. Ijuí/RS: Unijuí, 2003. 43 p. ( Cadernos Unijuí).



PROPOSTA PRELIMINAR E/OU COMPLEMENTAR DE PROJETO ESPECÍFICO A SER DESENVOLVIDO PELOS EDUCANDOS NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DR. ROBERTO LÖW A PARTIR DO DIAGNÓSTICO DA PESQUISA PARTICIPANTE.

Considerações preliminares:

Não há uma regra comum para estabelecer as diretrizes de um projeto. Existem várias formas e sugestões propostas. O projeto a ser desenvolvido pelos educandos do Ensino Médio visa diagnosticar um “problema” da realidade local e regional através da pesquisa participante e suas ramificações. Após estudos desenvolvidos nos focos pelas diferentes áreas do conhecimento o educando vai construindo o seu projeto, primeiramente buscando um aprofundamento teórico sobre os assuntos estudados. Deverá paulatinamente com o acompanhamento dos professores ir formando as partes teóricas e práticas para quando chegar à terceira série poder ter claro o que pretende desenvolver e propor, levando-se em consideração toda a trajetória percorrida nas respectivas etapas anteriores do conhecimento.
Pretende-se desta forma que o educando exercite o método da pesquisa e produza os resultados através de um texto escrito para comunicar, divulgar os seus resultados. O objetivo é formar sujeitos investigadores capazes de construir o próprio conhecimento. “Pensar certo implica a existência de sujeitos que pensam. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar, todos realizam a experiência num objeto de estudo, não tornando o educando um mero assistente ou um paciente” (FREIRE, do livro a Pedagogia da autonomia, 1999).
O objeto da pesquisa deve ser problematizado, investigado e no final apresenta-se as possíveis soluções. A exemplo do estudo científico esta criação textual segue uma regra que leve o educando a realizar uma pesquisa bibliográfica (documental-fontes escritas disponíveis) ou de pesquisa de campo (dados empíricos coletados na realidade).
Deve ser desenvolvida uma dissertação, expondo, reunindo, analisando e interpretando informações relativas a um tema específico, bem delimitado. Procura-se exercitar tendo em vista qualificar a redação com uma boa linguagem, clara, objetiva, direta, que responda às questões trabalhadas sem perder de vista a proposta político-pedagógica constante no regimento escolar de Ensino Médio.
Portanto, o objetivo é de realizar e seguir princípios que configuram o texto com clareza para ser entendido com pensamento claro e objetivo. As fontes devem ser identificadas de onde o conteúdo se originou desta forma a escrita fica qualificada e sustentada.

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